Obrigada Amigos!!

Obrigada a todos que participaram deste projeto, em especial a professora Iraídes que com todo carinho e atenção, acolheu este trabalho e também me recebeu de braços abertos para esta ultima experiencia enquanto professora estagiaria!!
Um abraço de coração a todos vocês!!


Amigo é coisa para se guardar

Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.


Milton Nascimento

Atividade: Culinária e Matemática no PAINT

Arte na Escola

Receita: Sabão Liquido

Sabão Líquido



Instrumentos:
  • 2 recipientes plásticos
  • 2 colheres de madeira (ou plástico)
  • garrafa pet para armazenar o sabão
  • jarra com medidas
  • balança
Ingredientes:

  • 750 ml de água fria
  • 750 ml de água fervente
  • 125 ml de óleo de cozinha (usado)
  • 60 ml de álcool
  • 31 gr de soda em escamas (soda solida)
  • meia polinha de naftalina moída
Modo de Preparo:

Despeje o óleo no recipiente de plástico, acrescente o álcool e misture bem. Em outro recipiente, despeje a soda e um pouco de agua fria (só um pouco). Dissolva toda a soda com água, mas tome cuidado, pois a soda é corrosiva ! Em seguida, adicione a mistura de óleo e álcool, adicione a naftalina e misture por aproximadamente 5 min até ficar numa consistência pastosa. Adicione a água fervente e mexa até dissolver, adicione a água fria com corante (opicional). Continue mexendo por cerca de 15 min até a mistura ficar com aparência de detergente. Coloque numa garrafa pet!

Rendimento: 2 litros.

Fazendo Sabão Líquido

Atividade: Culinária Afro-Brasileira


Após navegarem nos Blogs e ler as reportagens sobre a culinária Afro-Brasileira, escolham uma receita, conte um pouco da sua origem, aponte onde está a Matemática e elabore uma questão com resposta.

Bom trabalho a todos!

Africa + Brasil = Diversidade Culinaria

Africanos enriquecem a cozinha brasileira

Não ha nada mais gostoso que a comida do Brasil! Pode parecer exagero, mas a alimentação brasileira tem uma riqueza incrível, pois sua origem é uma mistura das tradições indígenas, européias e africanas.

Os índios se alimentavam da mandioca, das frutas, dos peixes e das carnes de caça. Com a chegada dos colonizadores portugueses, o pão, o queijo, o arroz, os doces e os vinhos foram se incorporando à nossa alimentação.

Mas uma das contribuições mais importantes aos nossos hábitos alimentares, durante to
do o período de colonização, foi aquela que veio da África, trazida pelos escravos. Se os comerciantes de escravos traziam os ingredientes (especiarias), os escravos traziam na memória os usos e os gostos de sua terra. Era aí que estava o segredo.

Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os restos que os seus senhores lhes destinavam. Os ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras européias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto isso, a cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos de ferro.

Azeite de dendê

Alguns escravos conseguiam criar algum animal ou cultivar uma pequena horta. Talvez por isso, o tempero e o uso de uma grande variedade de pimentas deu um sabor especial aos seus pratos. O azeite de dendê também foi um dos ingredientes mais importantes da culinária negra. O dendezeiro é uma palmeira de origem africana, e de sua polpa se extrai o azeite que dá a cor, o sabor e o aroma de tantas receitas deliciosas como o caruru, o vatapá e o acarajé.

O uso de pimentas, que já era antigo nas terras da América, se espalhou pelo Brasil no século 18. Uma outra tradição, a de vender comida nas ruas, em grandes tabuleiros, se estabeleceu na mesma época na cidade de Salvador, na Bahia. Esses tabuleiros traziam de tudo. Um cronista daquele tempo relatou ter visto, num mesmo tabuleiro, mais de vinte qualidades diferentes de comidas salgadas e doces. Entre essas iguarias estava, além do acarajé, do vatapá e do abará, angu, mingau, pamonha e canjica.

O acarajé se tornou tão importante que foi transformado em patrimônio nacional. É uma referência tão importante para nossa cultura, que é reconhecido e protegido pelo patrimônio histórico. Ele é especialmente típico da cidade de Salvador, na Bahia, que é considerada a capital da cozinha afro-brasileira.

O fator religioso

Um outro fator que ajudou a difundir a comida de origem negra foi a religião africana - o candomblé. O candomblé tem uma relação muito especial com a comida. Os devotos servem para os santos comida que pertencem à tradição africana. Como as comunidades negras se espalharam pelo Brasil, a culinária que veio da África se espalhou por todo o país.

Hoje em dia, os pratos e os temperos da cozinha negra fazem parte da nossa alimentação. São saboreados no dia-a-dia e também nas festas populares. Os caldos, extraídos dos alimentos assados, misturados com farinha de mandioca (o pirão) ou com farinha de milho (o angu), são uma herança dos africanos. Podemos lembrar que da África também vieram ingredientes tão importantes como o coco e o café.

Feijoada

Para terminar, não se pode deixar de mencionar um dos pratos favoritos do país: a feijoada, que também se originou nas senzalas. Enquanto as melhores carnes iam para a mesa dos senhores, os escravos ficavam com as sobras: pés e orelhas de porco, lingüiça, carne-seca etc., eram misturados com feijão preto ou mulatinho e cozidos num grande caldeirão.

Segundo registra o folclorista Câmara Cascudo, as receitas são incontáveis e, com elas, variam tanto as carnes quanto as verduras usadas. A feijoada chegou a servir de inspiração para escritores como Pedro Nava, em um de seus livros de memórias, e para o compositor Chico Buarque de Holanda, que tem uma música onde dá a receita de uma "Feijoada Completa".

Alunos da 8ª Serie